segunda-feira, 30 de abril de 2012

Cálculos renais em gestante

Bom pessoal, hoje eu gostaria de falar um pouco sobre pedra nos rins, uma situação muito desagradável, uma dor incomparável, talvez a maior dor física que eu já pude sentir na vida. Estou grávida de 8 meses, e a 2 meses atrás eu vinha sentindo uma dor parecida com dor de diarreia, começou do nada, e eu corri pro banheiro, mas não consegui fazer nada além das famosas bolinhas de gestante =\ e a dor persistindo, minha mãe morreu pro hospital comigo, chegando lá me deram buscopam na veia, bom, passou e eu voltei para casa, 2 semanas depois aconteceu a mesma história, mas dessa vez minha sogra me levou ao hospital, esse dia foi a pior dor de todas as vezes q eu havia sentido, quase desmaiei, mas cheguei a tempo e me medicaram com buscopam de novo e como a dor estava muito intensa me fizeram o toque e indentificaram o colo do útero fino e meu GO me passou repouso absoluto além de um outro remedio, e dessa vez não escapei, tive que ficar 3 dias internada, me deram um laxante tão horrivel, que até azedou meu fígado, tudo isso porque ainda estavam me analisando como CÓLICA DE INTESTINO. A dor como sempre passou depois de 3 dias, 1 semana depois começou de novo e a historia se repetiu mais 2 vezes 2 dias em seguida, no último dia pela bênção de Deus um anjo de médico me examinou corretamente desconfiando de cólica renal, pois dito e feito, o problema foi encontrado, examinado e resolvido,  por 1 semana inteira eu fiquei tomando 1 litro se soro de 8 em 8 horas, tomando muito líquido e um remédio que chama lasix ( um diurético que faz urinar em grade quantidade com um jato fortíssimo para que se houver cálculos no canal ele saia com mais facilidade). E graças a Deus meu problema foi resolvido, pois expeli uma pedrinha. Por causa dessa bandida, meu líquido amniótico estava diminuindo, quase não deixando espaço para minha bebe se mover no útero, por um pouco quase tenho que interromper a gravidez, pois com 7 meses de gravidez, minha barriga estava funda parecendo que eu estava de 4 meses, esse calculo sugava toda a agua não mandando para o útero e nem para o intestindo, me ressecou de mais; se o correto é ter 8 de quantidade líquida no útero, eu tinha 4, e depois de tudo se resolver, meu liquido aumentou para 7 em 1 semana, e para 10 depois de 2 semanas. Em outros exames feitos a pouco tempo concluiu que ainda tenho uma enorme pedra no rim direito e algumas no esquerdo, peço a Deus para que essas pedras não se movam enquando eu não puder tratar, pois quero muito terminar minha gestação sem sentir dores e pelo menos até minha dieta terminar e eu puder tratar mesmo de acordo.


resumindo, cálculos renais é mesmo uma pedra na nossa vida!




 

  O que é cálculo renal?


A litíase, nefrolitíase, cálculo urinário ou pedra no rim, como são comumente conhecidos os cálculos renais, na verdade são uma desordem causada por uma estrutura cristalina que se forma nas várias partes do trato urinário. São depósitos organizados de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário. Estas pedras começam bem pequenas e vão crescendo.

O desenvolvimento, o formato e a velocidade de crescimento destas estruturas dependem da concentração das diferentes substâncias químicas presentes na urina. Acredita-se que o crescimento dos cálculos renais pode ser acelerado por substâncias denominadas promotoras e retardado por substâncias ditas inibidoras. Cálculos renais constituídos por cálcio são os mais comuns. Alguns outros minerais normalmente encontrados são: estruvita, oxalato, ácido úrico. Comumente as pedras podem ser formadas por uma mistura destes elementos. Quando houver um excesso destes minerais no organismo, há uma tendência para que eles se depositem na urina. Em geral, o acúmulo de minerais que acabam se cristalizando ocorre devido a uma disfunção metabólica no organismo.



 

   Todas as pessoas terão cálculo renal um dia?

Não. Aproximadamente uma em cada 200 pessoas desenvolvem cálculos renais. Cerca de 80% destas pessoas eliminarão a pedra espontaneamente, junto com a urina. Os 20% restantes necessitarão de alguma forma de tratamento. As pessoas que já tiveram um cálculo urológico têm uma chance de 50% de desenvolver um novo cálculo renal nos próximos 5 a 10 anos.

É importante lembrar que a eliminação espontânea do cálculo renal, junto com a urina, pode causar graves danos ao aparelho urinário.

A doença é duas vezes mais comum em homens e seu pico de incidência ocorre entre os 20 e 40 anos de idade.

   Quais os tipos de cálculo renal?

Os cálculos renais podem conter variáveis combinações de elementos químicos. O tipo mais comum de cálculo renal contém cálcio em combinação com oxalato (que estão presentes em uma dieta normal e fazem parte dos ossos e músculos). Esses cálculos representam até 80% de todos os cálculos renais.
Um tipo menos comum de cálculo renal é causado pela infecção urinária. Esse tipo de pedra nos rins é chamado estruvita ou cálculo infeccioso. Eles podem ser de grande tamanho e obstruir a via urinária, podendo levar a grandes danos renais.
Ainda menos comuns é o cálculo renal de ácido úrico, que está associado com a gota ou quimioterapia, compreendendo cerca de 10% dos cálculos renais, e outros mais raros.

   Como eu sei se estou com cálculo renal?

O diagnóstico é confirmado através de radiografias abdominais ou ecografia abdominal. O exame comum de urina apresenta sangue na maioria dos casos. Alguns cálculos renais podem permanecer assintomáticos, entretanto podem também obstruir e machucar partes do trato urinário ao tentarem passar junto com o fluxo normal da urina. O cálculo renal é o responsável pela famosa cólica renal: dor nas costas ou no abdome lateral ou embaixo das costelas com irradiação para o testículo do mesmo lado ou para o grande lábio vaginal nas mulheres. Geralmente é uma dor forte, intensa. Se há infecção urinária concomitante o aparecimento de febre é comum. Os cálculos renais podem também ser assintomáticos e crescerem até um tamanho considerável, sem que o paciente os note.

   O que se sente quando está com cálculo renal?

A dor causada por um cálculo renal é descrita como a mais severa dor que uma pessoa pode experimentar, ocorrendo na porção inferior das costas ou no abdômen. Esta dor pode ser tanto constante como descontínua e pode vir acompanhada de náusea, vômito e sangue na urina. Devido à dor severa, um ataque agudo consiste em uma verdadeira urgência.

   Qual a origem dos cálculos renais?

Conforme já descrito no início do site, os cálculos renais são depósitos organizados de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário. Estas pedras começam bem pequenas e vão crescendo. O desenvolvimento, o formato e a velocidade de crescimento destas estruturas dependem da concentração das diferentes substâncias químicas presentes na urina. Acredita-se que o crescimento dos cálculos renais pode ser acelerado por substâncias denominadas promotoras e retardado por substâncias ditas inibidoras. Cálculos renais constituídos por cálcio são os mais comuns. Alguns outros minerais normalmente encontrados são: estruvita, oxalato, ácido úrico. Comumente as pedras nos rins podem ser formadas por uma mistura destes elementos. Quando houver um excesso destes minerais no organismo, há uma tendência para que eles se depositem na urina. Em geral, o acúmulo de minerais que acabam se cristalizando e formando os cálculos renais ocorre devido a uma disfunção metabólica no organismo.

Pedra nos Rins: Rim Normal e Rim Dilatado
       

O mais importante é sempre buscar um tratamento:

As cólicas renais são conhecidas por serem extremamente dolorosas. Contudo, este não é o único problema ocasionado pelos cálculos renais. Milhares de pessoas possuem pedras nos rins e desconhecem o problema, pois muitas vezes os cálculos permanecem no organismo durante meses ou até mesmo anos sem causar nenhuma dor. Mesmo assim, sem ocasionar nenhum transtorno aparente, estas pedras são capazes de causar grandes danos aos rins e até mesmo insuficiência renal.
 
Aguardar que as pedras sejam expelidas naturalmente, ingerindo apenas muita água, pode ser extremamente doloroso e perigoso, pois na passagem desde os rins até a bexiga, as pedras podem causar danos graves ao organismo.
 
O contato constante dos cálculos renais já formados com o livre fluxo da urina, permite o acesso rápido a uma abundante oferta de cristalização de minerais, que certamente lhe ajudarão a crescer. Além disso, o fluxo urinário pode trazer consigo bactérias, que em contato com as pedras poderão provocar infecções urinárias muitas vezes fatais.
 
Caso uma pedra bloqueie  alguma das principais vias urinárias (ureteres), poderá ocorrer também um bloqueio no fluxo de urina, impedindo que o rim esvazie seu conteúdo para a bexiga, o qual tende a inchar até que ocasione uma ruptura.
 
Avanços na investigação urológica apontam que quase 99% dos túbulos e canais nos rins possuem menos de 1 milímetro de largura. Sendo assim, mesmo os cálculos renais mais pequenos acabam sendo grandes o suficiente para ficarem alojados nas vias urinárias.
 
O perigo real dos cálculos renais reside principalmente no seu potencial de dano e de imprevisibilidade.
Você pode optar pelo uso de um um medicamento alopático indicado pelo seu médico, uma litotripsia ou até mesmo um procedimento cirúrgico. Importantíssimo mesmo é buscar um tratamento, pois simplesmente aguardar que os cálculos renais sejam expelidos sozinhos, além de expor o paciente a níveis altos de estresse, dores e traumas,  ainda é muito perigoso para o sistema urinário, o qual pode sofrer danos irreversíveis.







Como se trata o problema do cálculo renal?

Sem dúvida o melhor tratamento para cálculos renais é a prevenção.
No momento das cólicas renais deve-se procurar atendimento médico imediato a fim de aliviar a dor do paciente, o que normalmente é feito  com analgésicos e antiespasmódicos.
Uma atitude muito importante é o aumento da ingestão de água (nunca durante o momento da cólica renal), a fim de auxiliar no processo de eliminação das pedras.
A anos atrás, a maioria das pedras exigia um procedimento cirúrgico em que era feito um extenso corte na pele do paciente. Atualmente, os tratamentos mais comuns utilizam diferentes formas de energia com o objetivo de quebrar um cálculo em partículas pequenas o suficiente para serem carregadas pela urina ou removidas; estas formas de energia incluem eletricidade, ultrassom, raio laser e impactos mecânicos. A energia, que é direcionada ao cálculo, deve passar através de um instrumento (endoscópio) inserido no trato urinário. Muito comum é a litotripsia extracorpórea, a qual utiliza ondas de choque que atravessam o corpo do paciente em direção ao cálculo, fragmentando-o em pequenas partes e sendo eliminados pela urina. O maior problema desta técnica são os efeitos colaterais a longo prazo. As pedras nos rins também podem ser retiradas através de tubos chamados endoscópios, os quais são finos e possuem iluminação na extremidade. Podem ser colocados da uretra em direção ao rim e com pinças especiais ou em associação com litotripsia os cálculos renais são removidos. Outra forma de tratamento consiste na nefrolitotomia percutânea. Neste procedimento um tubo rígido é colocado no rim através da pele e por este tubo (nefroscópio) são retiradas as "pedras".
Os métodos modernos não estão livres de complicações e podem não ser efetivos, necessitando a complementação de outra modalidade de tratamento. É freqüente a litotripsia não quebrar o cálculo renal, sendo necessário retirar os fragmentos restantes através de outro método.
Um método que também pode ser utilizado, é a laparoscopia, que é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado sob efeito de anestesia. Há casos que necessita o acompanhamento de um médico anestesista.
O médico faz uma pequena incisão no umbigo e introduz um telescópio fino chamado laparoscópio - Um instrumento de fibra óptica que permite realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos, daí o nome do procedimento cirúrgico.
Laparoscopia - Cirurgia para retirada de Calculo Renal
Caso uma litíase requeira um tratamento, o objetivo deste será remover completamente a pedra que foi diagnosticada. O método de tratamento normalmente é selecionado de acordo com o local em que a pedra se encontra:
Rim
  • Litotripsia de onda de choque - um método não invasivo que utiliza energia para quebrar a pedra;
  • Litotripsia Percutânea - a energia é aplicada diretamente sobre a pedra através de um endoscópio que é inserido no rim;
  • Cirurgia tradicional com incisão
  • ou Laparoscopia
 
Imagem da litotripsia de onda de choque
Litotripsia
Em muitos países, o uso destes equipamentos de fragmentação por ondas de choque externa (litotripsia) vem tendo seu uso descontinuado devido a riscos do  desenvolvimento de diabets mellitus e hipertensão arterial, o que se deve ao efeito mecânico direto  da onda de choque de fragmentação sobre o rim e o pâncreas.



Ureter
  • Litotripsia de ondas de choque;
  • Litotripsia endoscópica;
  • Remoção endoscópica;
  • Cirurgia tradicional com incisão
  • ou Laparoscopia
 
Bexiga
  • Extração Endoscópica ou litotripsia;
  • Cirurgia tradicional com incisão.

Existe algum produto que possa dissolver os cálculos renais?

Apesar de toda a evolução científica e tecnológica, ainda hoje, encontramos muitos profissionais da área de saúde que afirmam categoricamente a impossibilidade de dissolver os cálculos renais.
De qualquer forma, inúmeros acompanhamentos clínicos e testes laboratoriais tem demonstrado que sim, é possível dissolver os cálculos renais. Existem alguns poucos produtos que podem atuar dissolvendo estas formações cristalizadas conhecidas como cálculos renais.




É importante ressaltar que a prevenção de novos cálculos deve ser feita pelo resto da vida.

Tratamentos a base de chás e dieta alimentar dificilmente resolverão o problema, mas sem dúvida podem ajudar. O tratamento de cálculos renais pode ser auxiliado por chás de algumas plantas, tais como: alsina, aparina, bagas de junípero, raiz de salsa, raiz de alteia, raiz de hortência e sumo de maçã. O chá de tomateiro elimina o ácido úrico, é diurético e laxativo, auxiliando na eliminação dos cálculos renais.

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