resumindo, cálculos renais é mesmo uma pedra na nossa vida!
O que é cálculo renal?
A litíase,
nefrolitíase, cálculo urinário ou pedra no rim, como são
comumente conhecidos os cálculos renais, na verdade são uma
desordem causada por uma estrutura cristalina que se forma
nas várias partes do trato urinário. São
depósitos organizados de sais minerais nos rins ou em
qualquer parte do aparelho urinário. Estas
pedras começam bem pequenas e vão
crescendo.
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O desenvolvimento, o formato e a velocidade de
crescimento destas estruturas dependem da concentração das
diferentes substâncias químicas presentes na urina.
Acredita-se que o crescimento dos cálculos renais pode ser
acelerado por substâncias denominadas promotoras e
retardado por substâncias ditas inibidoras.
Cálculos
renais
constituídos por cálcio são os mais comuns. Alguns outros
minerais normalmente encontrados são: estruvita, oxalato,
ácido úrico. Comumente as pedras podem ser formadas por uma
mistura destes elementos. Quando houver um excesso destes
minerais no organismo, há uma tendência para que eles se
depositem na urina. Em geral, o acúmulo de minerais que
acabam se cristalizando ocorre devido a uma disfunção
metabólica no organismo.
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Todas as pessoas terão cálculo renal um dia?
Não.
Aproximadamente uma em cada 200 pessoas desenvolvem cálculos
renais. Cerca de 80% destas pessoas eliminarão a pedra
espontaneamente, junto com a urina. Os 20% restantes
necessitarão de alguma forma de
tratamento. As pessoas que
já tiveram um cálculo urológico têm uma chance de 50% de
desenvolver um novo cálculo renal nos próximos 5 a 10 anos.
É importante lembrar que a eliminação
espontânea do cálculo renal, junto com a urina, pode causar
graves danos ao aparelho urinário.
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A doença é duas vezes mais comum em homens
e seu pico de incidência ocorre entre os 20 e 40 anos de idade. |
Quais os tipos de cálculo renal?
Os cálculos renais podem
conter variáveis combinações de elementos químicos. O tipo mais
comum de cálculo renal contém cálcio em combinação com oxalato (que
estão presentes em uma dieta normal e fazem parte dos ossos e
músculos). Esses cálculos representam até 80% de todos os cálculos
renais.
Um tipo menos comum de cálculo
renal é causado pela
infecção urinária. Esse tipo de pedra nos rins é chamado estruvita ou
cálculo infeccioso. Eles podem ser de grande tamanho e obstruir
a via urinária, podendo levar a grandes danos renais.
Ainda menos comuns é o
cálculo renal de ácido
úrico, que está associado com a gota ou quimioterapia,
compreendendo cerca de 10% dos cálculos renais, e outros mais
raros.
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Como eu sei se estou com cálculo renal?
O
diagnóstico é confirmado através de radiografias abdominais ou
ecografia abdominal. O exame comum de urina apresenta sangue na
maioria dos casos. Alguns cálculos renais podem permanecer
assintomáticos, entretanto
podem também obstruir e machucar partes do trato urinário ao
tentarem passar junto com o fluxo normal da urina.
O cálculo
renal é o responsável pela famosa cólica renal: dor nas costas
ou no abdome lateral ou embaixo das costelas com irradiação para
o testículo do mesmo lado ou para o grande lábio vaginal nas
mulheres. Geralmente é uma dor forte, intensa. Se há infecção
urinária concomitante o aparecimento de febre é comum. Os
cálculos renais podem também ser assintomáticos e crescerem até um
tamanho considerável, sem que o paciente os note.
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O que se sente quando está com cálculo renal?
A dor causada por um cálculo renal é descrita como a mais severa dor
que uma pessoa pode experimentar, ocorrendo na porção inferior
das costas ou no abdômen. Esta dor pode ser tanto constante como
descontínua e pode vir acompanhada de náusea, vômito e sangue na
urina. Devido à dor severa, um ataque agudo consiste em uma
verdadeira urgência.
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Qual a origem dos cálculos renais?
Conforme já descrito no
início do site, os cálculos renais são
depósitos
organizados de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do
aparelho urinário. Estas pedras
começam bem pequenas e vão crescendo. O desenvolvimento, o
formato e a velocidade de crescimento destas estruturas dependem
da concentração das diferentes substâncias químicas presentes na
urina. Acredita-se que o crescimento dos cálculos renais pode ser
acelerado por substâncias denominadas promotoras e
retardado por substâncias ditas inibidoras.
Cálculos
renais constituídos por cálcio são os mais comuns. Alguns outros
minerais normalmente encontrados são: estruvita, oxalato, ácido
úrico. Comumente as pedras nos rins podem ser formadas por uma mistura
destes elementos. Quando houver um excesso destes minerais no
organismo, há uma tendência para que eles se depositem na urina.
Em geral, o acúmulo de minerais que acabam se cristalizando e
formando os cálculos renais
ocorre devido a uma disfunção metabólica no organismo.
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O mais importante é sempre buscar um tratamento:
As cólicas renais são conhecidas por serem extremamente
dolorosas. Contudo, este não é o único problema ocasionado
pelos cálculos renais. Milhares de pessoas possuem pedras nos
rins e desconhecem o problema, pois muitas vezes os cálculos
permanecem no organismo durante meses ou até mesmo anos sem
causar nenhuma dor. Mesmo assim, sem ocasionar nenhum
transtorno aparente, estas
pedras são capazes de causar grandes danos aos rins e até
mesmo insuficiência renal.
Aguardar que as pedras sejam
expelidas naturalmente, ingerindo apenas muita água, pode ser extremamente doloroso e perigoso, pois na
passagem desde os rins até a bexiga, as pedras podem causar
danos graves ao organismo.
O
contato constante dos cálculos renais já formados com o livre fluxo
da urina, permite o acesso rápido a uma abundante oferta de
cristalização de minerais, que certamente lhe ajudarão a
crescer. Além disso, o fluxo urinário pode trazer consigo
bactérias, que em contato com as pedras poderão provocar
infecções urinárias muitas vezes fatais.
Caso uma pedra bloqueie alguma das principais vias
urinárias (ureteres), poderá ocorrer também um bloqueio no fluxo de
urina, impedindo que o rim esvazie seu conteúdo para a
bexiga, o qual tende a inchar até que ocasione uma ruptura.
Avanços na investigação
urológica apontam que quase
99% dos túbulos e canais nos rins possuem menos de 1
milímetro de largura. Sendo assim, mesmo os cálculos renais mais pequenos
acabam sendo grandes o suficiente para ficarem
alojados nas vias urinárias.
O perigo real dos cálculos
renais reside principalmente no seu potencial de dano e de
imprevisibilidade.
Você pode optar pelo uso de um um medicamento alopático indicado pelo
seu médico, uma litotripsia ou até mesmo um procedimento
cirúrgico. Importantíssimo mesmo é buscar um tratamento, pois
simplesmente aguardar que os cálculos renais sejam expelidos sozinhos,
além de expor o paciente a níveis altos de estresse, dores e
traumas, ainda é muito perigoso para o sistema urinário, o
qual pode sofrer danos irreversíveis.
Como se trata o problema do cálculo renal?
Sem dúvida o melhor tratamento para cálculos renais é a prevenção.
No momento das cólicas
renais deve-se procurar atendimento médico imediato a fim de aliviar a dor do paciente, o que
normalmente é feito
com analgésicos e antiespasmódicos.
Uma atitude muito importante
é o
aumento da ingestão de água (nunca durante o momento da
cólica renal), a fim de auxiliar no processo
de eliminação das pedras.
A anos
atrás, a maioria das pedras exigia um procedimento cirúrgico
em que era feito um extenso corte na pele do paciente.
Atualmente, os tratamentos mais comuns utilizam diferentes formas de energia
com o objetivo de quebrar um cálculo em partículas pequenas o suficiente para
serem carregadas pela urina ou removidas; estas formas de
energia incluem eletricidade, ultrassom, raio laser e
impactos mecânicos. A energia, que é direcionada ao cálculo,
deve passar através de um instrumento (endoscópio) inserido
no trato urinário. Muito comum é a litotripsia extracorpórea,
a qual utiliza ondas
de choque que atravessam o corpo do paciente em direção ao
cálculo, fragmentando-o em pequenas partes e sendo
eliminados pela urina. O maior problema desta técnica são os
efeitos colaterais a longo prazo. As pedras nos rins também podem ser retiradas
através de tubos chamados endoscópios, os quais são finos e
possuem iluminação na extremidade. Podem ser colocados da
uretra em direção ao rim e com pinças especiais ou em
associação com litotripsia os cálculos renais são removidos. Outra
forma de tratamento consiste na nefrolitotomia percutânea.
Neste procedimento um tubo rígido é colocado no rim através
da pele e por este tubo (nefroscópio) são retiradas as
"pedras".
Os
métodos modernos não estão livres de complicações e podem
não ser efetivos, necessitando a complementação de outra
modalidade de tratamento. É freqüente a litotripsia não
quebrar o cálculo renal, sendo necessário retirar os fragmentos
restantes através de outro método.
Um método que também pode ser utilizado, é a
laparoscopia, que é um procedimento cirúrgico minimamente
invasivo realizado sob efeito de anestesia. Há casos que
necessita o acompanhamento de um médico anestesista.
O médico faz uma pequena incisão no
umbigo e introduz um telescópio fino chamado laparoscópio -
Um instrumento de fibra óptica que permite realizar
procedimentos diagnósticos e terapêuticos, daí o nome do
procedimento cirúrgico.
Caso uma litíase requeira um
tratamento, o objetivo deste será remover completamente a
pedra que foi diagnosticada. O método de tratamento
normalmente é selecionado de acordo com o local em que a
pedra se encontra:
Rim - Litotripsia de onda de choque - um método não invasivo que utiliza energia para quebrar a pedra;
- Litotripsia Percutânea - a energia é aplicada diretamente sobre a pedra através de um endoscópio que é inserido no rim;
- Cirurgia tradicional com incisão
- ou Laparoscopia
Imagem da
litotripsia de onda de choque
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Em muitos
países, o uso destes equipamentos de fragmentação
por ondas de choque externa (litotripsia) vem tendo
seu uso descontinuado devido a riscos do
desenvolvimento de diabets mellitus e hipertensão
arterial, o que se deve ao efeito mecânico direto
da onda de choque de fragmentação sobre o rim e o
pâncreas.
Bexiga
Existe algum produto que possa dissolver os cálculos renais?Apesar de toda a evolução científica e tecnológica, ainda hoje, encontramos muitos profissionais da área de saúde que afirmam categoricamente a impossibilidade de dissolver os cálculos renais.
De qualquer forma, inúmeros
acompanhamentos clínicos e testes laboratoriais tem demonstrado
que sim, é possível dissolver os cálculos renais. Existem alguns
poucos produtos que podem atuar dissolvendo estas
formações cristalizadas conhecidas como cálculos renais.
É importante
ressaltar que a
prevenção de novos cálculos deve ser feita pelo resto da
vida.
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